A relação homem-animal de companhia se encontra cada vez mais em ascensão, onde, estes que no passado eram domesticados para fins alimentícios, de trabalho e transporte, hoje se caracterizam como parte efetiva dos grupos familiares humanos. Estas mudanças vêm causando consequências positivas tanto para os pets quanto para os tutores, visto que, em decorrência da expansão dos grandes centros urbanos, adjunto a jornadas árduas de trabalho e redução nas taxas de natalidade, o carinho e amor proporcionados pelos animais suprem necessidades emocionais e até mesmo físicas de seus tutores.

Dados levantados pelo IBGE e processados pelo Instituto Pet Brasil, contabilizam no país no ano de 2018 aproximadamente 54,2 milhões de cães e 23,9 milhões de gatos. O número de cães e gatos como animais de estimação é crescente, instituindo a ideia de que a vida humana, tende cada vez mais, ser compartilhada com animai. Embora o cão tenha maior destaque nessa interação, observa-se um aumento significativo na população de felinos, fato que se deve especialmente à sua adaptação em casas pequenas e até mesmo apartamentos. Os pets estão cada vez mais vivendo dentro de casa, partilhando cômodos e necessitando de cuidados, produtos e serviços especializados, elevando também com isto, o setor econômico pet.

Além de assegurarem suporte emocional frente às situações estressantes do cotidiano, pesquisas apontam que a inserção de um pet na infância desenvolve características fundamentais para a formação da personalidade da criança; e para idosos se apresentam como uma doce distração na fase da vida em que se encontram com fortes emoções nostálgicas. Estudos na Europa revelaram que pessoas sedentárias se sentem mais estimuladas a realizarem atividades físicas, como caminhada, tendo a companhia de seu cão de estimação, além da redução nas taxas de colesterol, triglicerídeos e pressão sistólica.

Os laços afetivos envolvendo os seres humanos e animais, se originam principalmente da solidão que as pessoas sentem e, frente a isso buscam nesses seres amáveis, refúgio e fidelidade para os seus dias. No entanto, devemos sempre nos atentar e respeitar o funcionamento biológico e a fisiologia de cada espécie, prezando pelo bem-estar e qualidade de vida deles.

E você, tem um animal de companhia também? Conte para nós!

Autora: Ana Luíza Müller Lopes